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Simón Bolívar

A vida de Simón Bolívar é uma história fascinante de coragem, luta e paixão pela liberdade. Desde sua infância na Venezuela até sua campanha de libertação da América Latina, Bolívar sempre manteve sua determinação e fé. Conheça mais sobre sua biografia e se inspire neste grande herói latino-americano.

Símon Bolívar
Simón Bolívar foi um militar visionário que idealizou e pôs prática a independência dos países da América do sul. Países estes que estavam sob o domínio espanhol.Guerreou a favor desta liberdade e sua sabedoria diplomática, foi decisiva para a independência destas nações. É reverenciado como libertador latino-americano.

Tópicos da biografia:

O que Símon Bolívar defendia?

Símon Bolívar além de bom estrategista, tinha a ideia visionária de que onde havia união das nações, o poder se tornaria forte e invencível.

Esta ideia que precisava ser posta em prática com urgência, além de tornar os países da América do sul potências poderosas, os protegeriam dos espanhóis.

Em 1826, Símon fez a convocação de congressistas no Panamá para propor a criação da Confederação de países.

Símon Bolívar começou a expressar seu desejo de mudança social desde muito jovem, aos 12 anos de idade. Permaneceu por meses morando na residência do pedagogo Símon Rodrígues.

Este Pedagogo influenciou muito em seu caráter, sendo seu conselheiro até o fim da vida. Sua trajetória política o tornou presidente da Venezuela no ano de 1819, governador do Peru de 1824 à 1827.

E finalizou sua carreira sendo presidente da Bolívia em 1825, vindo a falecer em 1830 de tuberculose com apenas 47 anos.

Qual era o projeto de Bolívar para a América independente?

Símon Bolívar como já descrito, tinha como principal objetivo a libertação da América do sul do governo espanhol.

  • Seu projeto consistia em nações independentes e livres. E ao mesmo tempo unidas entre si através de leis específicas para harmonizar relacionamentos com nações externas.
  • No congresso do Panamá, foram estabelecidos o tratado de União e a Liga e Confederação Perpétua. Nestes tratados, existiam estas leis.
  • Esta liberdade buscava libertação do comando das grandes cidade manipuladoras da época.
  • A união destes povos seria para discutir a resolução de problemas mundiais em distintos grupos econômicos e políticos.
  • A democracia e um projeto econômico eficiente, teciam o propósito principal das batalhas que ele ganhou de nação em nação.

Como foi o processo de independência da Bolívia?

A Bolívia foi habitada por grandes e importantes civilizações. A mais importante delas e muito conhecida seria o império Inca, que viveu no século XV.

Os espanhóis chegaram a civilização Inca no século XVI. Naquela época, a Bolívia era rica em muitos depósitos de prata. De olho na riqueza, os espanhóis se apossaram da terra.

Durante as guerras orquestradas pelo guerreiro Napoleão Bonaparte, a autoridade dos espanhóis foi enfraquecida. Isso fez com que o processo de independência da nação Boliviana ganhasse força.

Este processo teve seu início em 1809, mas a Bolívia continuou sendo considerada parte da Espanha até 1825.

Símon Bolívar, considerado o libertador, concretizou a independência da Bolívia em 06 de agosto de 1825. A nação que foi nomeada com este nome em sua homenagem.

Simón Bolívar
Foto: Divulgação/Reprodução.

O que é bolivarianismo?

O termo bolivarianismo refere-se a um movimento político libertário. Criado e presidido por Simón José Antônio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco no século 19.

Simón Bolívar então general venezuelano, foi o principal responsável pela independência de países da América latina (ideia esta chamada de bolivarismo).

Na época, estes países estavam nas mãos dos espanhóis, eram chamadas de colônias espanholas.

Político estratégico e com ideais incansáveis, teve como objetivo, libertar toda a América do sul.

Promessa esta que foi conhecida como Juramento do Monte Sacro em 1805.

Ele teve suma importância na libertação dos países da Venezuela, Panamá, Peru, Equador e Colômbia.

Curiosidades

Os pais do libertador Bolívar eram ricos fazendeiros que faziam parte da grande aristocracia da época.

Mas infelizmente ao três anos de idade, ele perdeu seu pai e ao seis anos, sua mãe. Após estas tragédias, foi levado para residir na casa de seu avô.

Tudo isso contribui para a formação de sua personalidade forte e muito determinada.

Foi no ano de 1806, que Símon Bolívar teve conhecimento das primeiras ações favorecendo a independência da Venezuela.

O protagonista destas ações diplomáticas e militares era o general Francisco Miranda. Nesta mesma época, este mesmo general, decidiu retornar a seu país natal.

No ano seguinte, em 1807, Símon Bolívar foi para os Estados Unidos com o propósito de visitar Charleston, Whashington, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.

E no ano de 1808, Símon Bolívar passou a participar das juntas que foram formadas em resistência a tal América espanhola.

A junta da resistência chamada Junta de Caracas declarou independência da Venezuela em 1810. E devido à isso, Bolívar foi enviado em missão diplomática ao país da Inglaterra.

Em Julho de 1812 o general Francisco de Miranda, líder da junta libertária, acabou rendendo-se aos espanhóis e fugiu obrigatoriamente para Cartagena das Índias. Ocasião em que Francisco redigiu o Manifesto e Cartagena.

Bolívar em plena atividade militar invadiu a cidade de Mérida na Venezuela em 23 de maio de 1813.

E Caracas teve sua reconquista em 06 de agosto onde foi proclamada a segunda república Venezuelana.

Nesta ocasião, Símon Bolívar foi chamada pela primeira vez de El Libertador, ou seja, o libertador.

Com esta honra, ele passou a liderar as forças Colombiana, libertando Bogotá em 1814.

Devido a alguns conflitos militares específicos, Bolívar obrigou-se a fugir para Jamaica, sendo ajudado por um líder do Haiti chamado Alexander Sabes.

Na Jamaica, Bolívar escreveu a Carta da Jamaica. Com esta preciosa ajuda, foi possível sua volta à luta.

Tanto que quando desembarcou na Venezuela, libertando a cidade de Angostura.

Em meio ao processo de libertação de Quito, o libertador ficou apaixonado pela adepta da revolução, Manuela Sáenz.

Tornou-se seu amante e em 1828 ela o livrou de ser assassinado. No ano de 1826, Símon promoveu o Congresso do Panamá.

Comparecem neste histórico encontro diplomático e político, os governantes do México, da Federação centro-americana, federação grã-Colombiana (que seria composta de Equador, Venezuela e Colômbia). Começava ali as Conferência Panamericanas.

Quando Bolívar estava em seu leito de morte, pediu ao general Daniel F. O´Leary para queimar seu acervo particular. Onde continham seus escritos como cartas e discursos.

Mas o general Daniel contribuiu para o acervo histórico desobedecendo o pedido do libertador. Sua amante, Manuela Sáenz acrescentou mais ao acervo em 1856.

Ela entregou ao general Daniel, as cartas que ela recebia de Bolívar durante seu affair com o ilustre visionário.

Resumo da Biografia de Simón Bolívar

Nome:Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
Ocupação:Militar e líder político
Nacionalidade:Venezuelano
Data de nascimento:24/07/1783
Data da morte:21/02/2024
Alberto Vicente

Jornalista (DRT - BA 5272) e Professor, formado em Letras Vernáculas pela UEFS. Escreve para blogs e sites desde 1997.

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