Ir para o conteúdo

Imperialismo na África

Imperialismo Na África
O Imperialismo na África foi um marco histórico, ocorrendo em meados do século XIX. Ele se traduz por ser um período de colonização da África pelo continente europeu.

Este imperialismo foi a tomada do continente africano pelos europeus através do uso da força bruta. Para saber mais sobre assunto, leia a matéria a seguir.

Tópicos da biografia:

Imperialismo e neocolonialismo na África

O Imperialismo se baseia em uma política de expansão de território, através do uso da força. Em outras palavras, se baseia numa dominação territorial, cultural e econômica de povos mais fracos.

Foi um regime durante o século XIX, com início na necessidade europeia de tomada dos recursos naturais contidos no continente africano. Visto que a África era vasta em pedras preciosas, matérias-primas e recursos vegetais.

O nome neocolonialismo é dado à fusão entre a cultura africana e a europeia. Foi uma repaginação do modo de viver da sociedade africana, visto que novos valores foram adquiridos com a chegada europeia.

O Imperialismo na África determinou, por fim, a repartição e a colonização do continente africano entre as grandes potências da época. O primeiro momento do imperialismo aconteceu com as grandes navegações.

As principais potências foram:

  • Inglaterra
  • Portugal
  • França
  • Espanha
  • Alemanha

Até o século XIX o neocolonialismo esteve apenas no continente africano, com uma exploração marcada na pele e na vida de quem ali morava.

O imperialismo atingiu o seu auge na Europa nos séculos XIX e XX, sendo o principal causador das mudanças ocorridas no continente africano.

Imperialismo Na África

O que foi o imperialismo na África?

O Imperialismo na África foi à exploração do continente africano pelos países europeus, colonizadores e brancos. Então essa relação de colonização entre ambos se dá o nome de imperialismo.

Suas principais características eram:

  • Acontecimento advindo da revolução industrial;
  • Concorrência econômica advinda dos produtos manufaturados;
  • Capital financeiro resultante da fusão entre a burguesia e o comércio;
  • Associações monopolistas, como holdings;
  • Obtenção de novos mercados produtores de matéria-prima;
  • Necessidade de mão-de-obra barata;
  • Aquisição de recursos minerais, como o diamante;
  • Expansão territorial;
  • A supremacia branca e a necessidade de colonizar o homem negro como justificativa para o imperialismo.

A penetração do homem branco foi facilitada pelo tribalismo reinante no continente. As tribos guerreavam entre si, a mais fraca era dominada pelos europeus e colonizada.

Ao invés de conseguir levar o “progresso branco” à África, o imperialismo trouxe a sua ruína. A economia, a política e a cultura africana foram fragmentadas e readaptadas a um novo modo de vida.

A ausência de critérios para essa tomada territorial desenfreada gerou como resultado o declínio do continente africano. A colonização predatória da África fez com que o local atingisse o ápice da miséria e da ruína no final da colonização.

Características

O Imperialismo tinha como justificativa a necessidade de levar o progresso a outras culturas. Contudo, essa era apenas a forma encontrada para a tomada dos países colonizados pelos europeus.

Vários acontecimentos foram determinantes para a consolidação do Imperialismo africano, como:

  • A conferência de Bruxelas: Tinha como objetivo desenvolver os interesses dos Belgas na região do Congo;
  • As ações portuguesas: Para expandir seu território na região de Moçambique;
  • A política francesa: Para promover sua expansão territorial em regiões como o Egito, a Tunísia e Madagascar;
  • Conferência de Berlim: Conferência utilizada para que a Alemanha exigisse o seu expansionismo territorial.

Então à medida que os países colonizadores foram se expandindo no continente, foram surgindo novas formas de política, economia e cultura no continente. O imperialismo tinha como principais características:

  • A necessidade de obtenção de matéria-prima para a indústria europeia;
  • A busca por mão-de-obra barata;
  • A necessidade de recursos minerais e vegetais advindos da região;
  • O repasse do progresso branco aos demais povos existentes;
  • A obrigação de consumo dos produtos europeus pelos africanos;
  • O uso do militarismo para conseguir a tomada de territórios;
  • O território africano foi fragmentado entre as potências mundiais da época.

Causas

O Imperialismo na África é o termo utilizado para se referir á tomada de territórios pelos países europeus. Suas principais causas foram:

  • A revolução industrial como fator para a expansão territorial
  • A expansão da cultura europeia como determinante para a supremacia branca na região
  • A necessidade de matéria-prima para a indústria
  • A necessidade de mão-de-obra para a nova indústria
  • Busca de novos mercados consumidores
  • A expansão comercial e o mercado concorrente
  • A ascensão do eurocentrismo, isto é, a supremacia da ideia europeia dentro do território africano
  • A pobreza extrema e a desigualdade visivelmente motivo de repartição entre os povos africanos

Vale a pena ressaltar que o imperialismo africano foi incentivado pela busca desenfreada de poder e de conquista territorial. E que foi algo justificado em uma desculpa de desenvolvimento da cultura mundial.

História do Imperialismo na África

Com a ascensão do imperialismo, ocorreu o surgimento de novos povos, e consequentemente o nascimento de novas culturas. Os primeiros países a se destacarem como colonizadores forma:

  • Inglaterra
  • França
  • Portugal
  • Bélgica
  • Alemanha

Um dos principais atos do imperialismo africano pelos ingleses foi a conquista do Egito pelo canal de Suédez. Canal de importância estratégica, pois conectava a Europa às rotas asiáticas dentro da expansão territorial.

No final do século XIX, entraram no imperialismo a Alemanha e a Itália. A primeira tomou por base o território oriental africano. E a Itália, o lado de Camarões e suas adjacências.

Consequências do Imperialismo

O Imperialismo na África trouxe inúmeras consequências para o continente europeu. A fusão do velho mundo com o continente africano resultou em uma sociedade em ruínas.

O imperialismo foi algo muito forte na África, o que terminou por transformar todo o continente.  Esse sistema foi marcado pelo militarismo como meio de tomada de território.

No caso do imperialismo africano, as consequências foram principalmente o declínio da sociedade vigente da época e o seu declínio. Suas demais consequências foram:

  • A demarcação de fronteiras artificiais, gerando inúmeras tensões entre as nações africanas;
  • Surgiram várias disputas étnicas na região africana, terminando por ocasionar vários massacres de tribos locais;
  • A exploração econômica da região deixou o continente na miséria;
  • A fusão da cultura africana com a europeia;
  • A divisão territorial africana e a segregação territorial;
  • A chegada de várias doenças epidêmicas no território africano.

Nesse tipo de sistema, a mobilidade social é praticamente nula, ou seja; o povo africano não teve nenhuma escolha frente à segregação territorial. O povo ficou cada vez mais pobre, frágil e incapaz de gerar o sustento para as suas próprias necessidades.

Qual foi o resultado do imperialismo

O Imperialismo na África teve por resultado muita dor e tragédia para o continente. A expansão do estilo de vida europeu transformou o modo de vida de todos os africanos, ocasionando principalmente a segregação territorial.

Podemos destacar os seguintes acontecimentos:

  • Conflitos causados nas colônias pelos colonizadores europeus;
  • A disseminação de doenças trazidas pelo homem branco para o continente;
  • A expansão do tribalismo e da sua consequente sobreposição de poder na parte mais frágil da relação;
  • A pobreza extrema como resultado de uma exploração contínua;
  • Não há política educacional nestes locais devastados pelos europeus;
  • Não existe um desempenho de melhoria na saúde local para a população africana;
  • A fome impera como causa primária da morte de crianças e da população em geral;
  • Os africanos vivem hoje em uma situação de extrema miséria advinda do imperialismo e do neocolonialismo;
  • Uma nova cultura adveio da fusão dos costumes africanos e do modo de vida dos europeus;
  • A segregação social, cultural e territorial entre os próprios africanos.

Então, para finalizar, a política do imperialismo trouxe muito mais aspectos negativos que positivos para o continente. Advieram com os colonizadores brancos um levante de dor e saqueamento de vidas outrora já existentes no continente europeu.

Assim sendo, em nada se pode aproveitar a tomada do território africano pelos europeus. O Imperialismo na África somente foi positivo para os colonizadores, pois os colonizados terminaram mais frágeis que antes de se tornarem colônias.

Política do Imperialismo

A política do Imperialismo na África foi a hegemonia da expansão territorial cultural e econômica da Europa frente o continente em questão. A política do Imperialismo desencadeou o neocolonialismo.

O neocolonialismo nada mais era do que a fusão de culturas, costumes, religiões entre dois povos diferentes. Sua ascensão se deu principalmente na África em meados do século XIX.

O resultado dessa política foi a fusão cultural entre a África e os países colonizadores, bem como uma maior segregação territorial. Podemos citar também uma maior visibilidade da divisão entre a pobreza e os mais abastados.

Imperialismo Na Africa

Considerações finais

O Imperialismo na África foi um movimento político econômico e social ocorrido principalmente durante o século XIX. Seu advento veio com a revolução industrial e o nascimento das indústrias.

Com a principal justificativa de levar a cultura branca para os demais povos, surgiu o imperialismo. E, como consequência do imperialismo, o neocolonialismo africano em seu território.

O neocolonialismo foi a fusão da vida no continente africano com acultura e o modo de pensar do homem europeu.

O resultado do imperialismo foi o continente africano cada vez mais pobre e precário. Enquanto isso, seus colonizadores usurparam todas as riquezas e saíram mais fortes do que chegaram.

Alberto Vicente

Jornalista (DRT - BA 5272) e Professor, formado em Letras Vernáculas pela UEFS. Escreve para blogs e sites desde 1997.

Configurações