Ir para o conteúdo

Lendas Urbanas

Lendas Urbanas
As lendas urbanas ou mitos povoam o imaginário de muita gente, sejam no Brasil como em qualquer lugar do mundo.

São histórias que tentam explicar situações misteriosas, sempre em tom de horror e fantasia, e acabam se espalhando rapidamente, ganhando a internet e inspirando games e filmes.

Uma das lendas urbanas mais conhecidas no Japão, por exemplo, é a Teke Teke, sobre uma mulher decapitada por um trem, mas que só morreu depois de muito agonizar. Diz a lenda que a sua vítima pode ser dividida ao meio como ela.

Quer saber como? Continue em nosso artigo e descubra as principais lendas urbanas brasileiras, japonesas e americanas. Acompanhe!

Lendas Urbanas
Foto: Reprodução/Lado Escuro.
Tópicos da biografia:

O que é lenda urbana?

Lenda urbana é uma história, por vezes, bastante fantástica e com teor sensacionalista que serve para explicar uma situação misteriosa.

Ainda que seja de caráter duvidoso, as lendas urbanas são disseminadas facilmente na sociedade, porque algumas possuem um viés realista, aproveitando-se da ignorância e medo das pessoas.

As lendas são semelhantes às teorias de conspiração, fake news e boatos: são facilmente espalhadas, cada um conta uma versão e no fim das contas, ninguém sabe se é verdade ou não.

Principais lendas urbanas brasileiras

Loira Do Banheiro
Foto: Reprodução

Loira do banheiro

No Brasil, a Loira do Banheiro (famosa sob o nome de Bloody Mary, nos Estados Unidos) é a mais famosa lenda urbana de Guaratinguetá, São Paulo.

Uma das versões aponta que Maria Augusta de Oliveira, nascida no final do século 19, teria fugido de casa para Paris com o objetivo de não se casar à força, aos 14 anos. Aos 26 anos, morreu misteriosamente e seu corpo foi transferido para a casa da família, no Brasil.

Já no século 20, a casa se transformou na escola estadual Conselheiro Rodrigues Alves, onde dizem que o espírito da loira aparece para quem gritar seu nome três vezes diante do espelho, chutar a privada e falar palavrões.

A Mulher Emparedada
Foto: Reprodução

A mulher emparedada

Uma das lendas urbanas mais conhecidas também no Brasil é o da mulher emparedada. Diz a lenda que Jaime Favais, um homem grosseiro e que morava em Recife, matou a amante da esposa, que também havia engravidado sua filha.

A esposa Josefina enlouqueceu. Jaime tentou casar sua filha com o sobrinho, mas o rapaz se negou. Foi então que o marido traído resolveu se vingar da filha de um jeito bem cruel: emparedou a garota, ou seja, deixou-a em um ambiente sem portas nem janelas.

Há relatos de que seus gemidos, até hoje, podem ser ouvidos, além de móveis sendo arrastados.

Principais lendas urbanas americanas

Slenderman

Slenderman
Foto: Reprodução

A história do homem sem rosto, esguio, alto e de braços longos soa bem horrível para as pessoas. Será que realmente existiu?

Slenderman é uma das lendas urbanas que ganhou versão para game e filme e consta que ele cerca florestas e bosques no intuito de raptar crianças. Verdade ou não, a figura magra da criatura foi criada em 2009 na internet, pelo americano Victor Surge’ Knudsen.

A criação para um concurso de photoshop foi o suficiente para muita gente acreditar que ele existe, principalmente porque houve relatos de sua aparição. Será?

A caixa de brinquedo do diabo

A Caixa De Brinquedo Do Diabo
Foto: Reprodução

Nos Estados Unidos, mais precisamente no norte de Luisiana, existe uma das lendas urbanas mais tenebrosas do país: uma cabine com espelhos que vão do chão ao teto batizado com o nome de “caixa de brinquedo do diabo”.

Reza a lenda que ninguém pode ficar nessa cabine por muito tempo sob o risco de coisas sinistras acontecerem, incluindo suicídio.

Foi isso que aconteceu a uma mulher, que sofreu parada cardíaca lá dentro, e com um adolescente, no caso que chocou a população: o garoto foi encontrado chorando e gritando no local, tendo que ser retirado à força. Um tempo depois, ele se matou.

Você se arriscaria a entrar nesse brinquedo diabólico?

Principais lendas urbanas japonesas

 

Hushisake Onna
Foto: Reprodução

Hushisake Onna

O nome significa “a garota com a boca rasgada”, e contam que ela surge dos becos usando uma máscara cirúrgica e um casaco, e não há como fugir dela.

Ela pergunta a sua vítima se ela é bonita. Independente da resposta, o destino não é muito bom. Se a resposta for negativa, ela corta a cabeça da pessoa com tesouras.

Se for positiva, ela retira a máscara e revela o grande corte na boca, que deixa seus dentes todos à mostra. Então ela pergunta se ela é bonita agora. Se for não, ela te corta ao meio. Se for sim, ela corta sua boca tal qual a dela.

Pelo menos você sai vivo, não?

Teke Teke
Foto: Reprodução

Teke Teke

As lendas urbanas do Japão são tão assustadoras quanto as de outros países. Uma dessas lendas é chamada de Teke Teke.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, uma mulher foi estuprada em seu escritório, deixando-a tão aterrorizada a ponto dela se jogar em uma linha de trem.

O que era para ser uma morte instantânea se tornou em um martírio altamente agonizante. O trem passou por cima do corpo da mulher, cerrando-a ao meio. Porém, a mulher era provida de tanta raiva, que não morreu.

O que aconteceu? A mulher, sem a metade do corpo, se arrastou até a estação ferroviária, mas não teve muita sorte: um funcionário viu a corpo rastejante, deve ter achado que era coisa de outro mundo, e jogou uma lona sobre ela. A mulher morreu depois de muita agonia.

Segundo a lenda, quem ler essa história receberá a visita da mulher três dias depois. Para não perder a parte inferior, você precisa responder a duas perguntas:

  1. “você precisa de suas pernas?”. A resposta deve ser que você precisa delas agora!
  2. “Como conheceu a história dela?”. Diga “Hashima Reko”.

Melhor prevenir a ser vítima dessa lenda urbana japonesa, né?

Considerações finais

As lendas urbanas surgem para amedrontar ou divertir as pessoas. Muitas possuem caráter fantasioso, outras nascem de fatos misteriosos e acabam por ganhar narrativas mais assustadoras ainda.

Se você já conhecia essas lendas, pode ter certeza que sobrevive a qualquer história bizarra e sem fundo de verdade que surgir na internet.

Alberto Vicente

Jornalista (DRT - BA 5272) e Professor, formado em Letras Vernáculas pela UEFS. Escreve para blogs e sites desde 1997.

Configurações